GUERRA DE CANUDOS
A situação de miséria e descaso político fez nascer no sertão nordestino, no final do século XIX, um movimento messiânico de grande importância. Liderados pelo beato Antônio Conselheiro, o grupo de miseráveis fundou às margens do rio Vaza Barris, um arraial. Este, longe do poder dos políticos, representou uma ameaça a ordem estabelecida pela recém inaugurada República. Logo, os canudenses foram atacados com toda força pelas tropas do governo.
As duas primeiras expedições enviadas pelo governo baiano contra o arraial entre 1896 e 1897 fracassam completamente. De março a outubro de 1897, outras duas expedições enviadas pelo governo federal e organizadas pelo Exército, a última com 6 mil homens e artilharia pesada, conseguem finalmente tomar e destruir Canudos. Junto com Conselheiro morrem milhares de combatentes e restam cerca de 400 prisioneiros, entre velhos, mulheres e crianças.
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