Na data de hoje, em 1793, Charlotte Corday assassinou Marat, um dos líderes da revolução francesa. Comprou um faca no Palais Royal no começo da manhã e se dirigiu à casa do líder jacobino, localizada no faubourg Saint-Germain. Não conseguiu ser recebida senão às 17 horas, depois de iniciar um pequeno tumulto, dizendo ter revelações a fazer a Marat sobre a insurreição federalista que estava acontecendo na Normandia, naquele momento. Marat recebeu-a no banheiro, cena estranha, imortalizada na memória social. Corday era uma idealista, que se opunha ao regime do Terror, instaurado pelos jacobinos e defendido por Marat desde o mês de março desse ano. Foi imediatamente presa, julgada e executada. O fato deu início a um acirramento do regime, o chamado Grande Terror. Os girondinos passaram a ser perseguidos e mortos e os clubes femininos foram proibidos. O quadro “O Assassinato de Marat” foi pintado por Paul Badry e está no museu da cidade de Nantes.