terça-feira, 26 de julho de 2011

5º Concurso de Desenho e Redação

CGU lança 5ª edição do Concurso de Desenho e Redação
5º Concurso de Desenho e RedaçãoDespertar nos estudantes o interesse pelo controle social, pela ética e pela cidadania por meio da promoção da reflexão e do debate no ambiente escolar. Este é o objetivo da 5ª edição do Concurso de Desenho e Redação, promovido em 2011 pela Controladoria-Geral da União (CGU). Este ano, o tema do concurso é “A sociedade no acompanhamento da gestão pública: Todos podem fiscalizar o dinheiro público!”, mesma temática tratada na 1ª Conferência Nacional sobre Transparência e Controle Social (Consocial).

Premiação
Na categoria Desenho, serão premiados os alunos dos 1º, 2º, 3º, 4º e 5º anos. Já na categoria referente às redações serão premiados os alunos dos 6º, 7º, 8º e 9º anos, ensino médio (1º ao 3º ano) e educação de jovens e adultos. Os primeiros colocados receberão certificado e um computador; os segundos colocados, certificado e uma máquina fotográfica digital; e os terceiros, certificado e um aparelho de DVD. Os professores dos primeiros colocados também ganharão um computador.
Todas as escolas que elaborarem e puserem em prática estratégias de sensibilização e mobilização dos alunos em torno do tema do concurso poderão concorrer ao título de Escola-Cidadã. As três escolas com as melhores estratégias receberão um computador, uma máquina fotográfica digital e um aparelho de DVD, além de certificado.
Para as entidades (ong, oscip, fundação etc.) que promovem ações socioculturais com alunos da educação básica, o concurso prevê uma premiação na categoria Entidade-Cidadã, em que o melhor plano de sensibilização, dentre aqueles enviados pelas entidades, será premiado com um certificado, um computador, uma máquina fotográfica digital e um aparelho de DVD.
A avaliação dos trabalhos será feita por Comissão Julgadora a ser designada pela CGU, e o anúncio dos melhores em cada categoria ocorrerá até 25 de novembro de 2011. Os prêmios serão entregues pessoalmente aos vencedores, até o dia 8 de abril de 2012, em cerimônia a ser definida pela CGU.
Concurso de Desenho e Redação da CGU
O Concurso de Desenho e Redação da CGU é promovido no âmbito do Programa Olho Vivo no Dinheiro Público, desde 2007, tendo alcançado a participação de mais de 850 mil alunos em quatro anos. Os temas das edições anteriores do concurso foram: “Como a sociedade pode ajudar no combate à corrupção?” (2007), “O que você tem a ver com a corrupção?” (2008), “Todos pela ética e cidadania: como posso contribuir para uma sociedade melhor?” (2009) e “Como será o futuro do Brasil com o dinheiro público bem aplicado?” (2010).

segunda-feira, 18 de julho de 2011

NÃO LEIA!!!

O BOLETIM ESCOLAR

Uma garota tinha que entregar o boletim escolar para os pais dela e as notas ali não eram as notas do sonho de nenhuma mãe muito menos do pai. Ela usou a criatividade para contar a maravilhosa notícia escrevendo um bilhete com o boletim anexado:
     
        "Oi papai! Oi mamãe!
        È com o coração partido, mas feliz da vida. Que eu digo para vocês que eu sai fora com o Dudu, ele é o homem da minha vida.
       Estou absolutamente fascinada com as suas tatuagens, com aquele cabelo moicano, com aqueles ferros e piercings que ele coloca naquele corpinho maravilhoso. Entretanto. Tenho que lhes contar que não é só isso. O Douglas, aquele menino que vocês não gostam dele, ele está com a gente.
      Portanto não se preocupem comigo. Já tenho 15 anos e sei me virar sozinha tá.
      Com amor e carinho da sua querida filhinha.

      Ah! Pai, mãe, isso é só uma brincadeirinha viu! Estou na casa da Mariana, só queria mostrar que há coisas bem piores na vida que estas notas que estão aí no boletim. Não se estressem não. No ano que vem eu me recupero."

      Resposta dos pais:

     "Querida filhinha,

    Quando a sua mãe leu a sua carinhosa cartinha, ela passou muito mal e foi parar no pronto socorro. Você foi retirada do testamento e toda a herança será do seu irmão. Todas as coisas do seu quarto foram doadas para o pessoal do orfanato, cancelamos o seu celular e o seu cartão de crédito. Todos os seus Cd’s do NX0, do Justin Bieber, do Restart, do Cine, do Jonas Brothers, do Fiuk e do Luan Santana nós doamos para a Karina do segundo andar, aquela garota que você acha insuportável. Aquela mesma que no ano passado roubou o Rafinha, aquele seu namorado gatinho que até hoje você não esqueçe. Pode ir arrumando um bom emprego porque dinheiro daqui de casa já era.

    Enfim, espero que você seja muito feliz na sua nova vida.

    Nota! Filha querida, claro que tudo isso não passa de uma brincadeira. A sua mãe está aqui comigo assistindo Eu a Patroa e as Crianças e tudo está bem.

     Só queríamos lhe mostrar que há coisa bem piores do que passar as próximas cinco semanas sem sair de casa, sem celular, sem Internet, sem vídeo game, sem televisão e, principalmente, sem ir à casa da Camila. Tudo isso por causa dessas notas ridículas e, dessa brincadeira idiota que você fez com a gente."


de: Edilson Rodrigues

sábado, 9 de julho de 2011


Em regimes totalitários – nos quais não há liberdade de informação - o poder é personificado na figura de um ditador forte e “sobre-humano”. Quando ele enfrenta algum problema de saúde grave, a saída é empurrar a verdade para baixo do tapete e fingir que o tirano vai muito bem, obrigado. Trata-se de uma estratégia de marketing político para evitar que a oposição ganhe espaço e para manter intacta a imagem do “soberano”. Confira na lista abaixo os casos mais famosos de ditadores que mentiram sobre seu estado de saúde.

O caudilho anunciou que tem câncer em 30 de junho, após três semanas de mistério sobre o seu estado de saúde. Contudo, não foram divulgados detalhes sobre a doença, tratamento ou retorno à Venezuela. Em entrevista ao jornal americano The New York Times, o vice-presidente Elías Jaua disse que Chávez pode governar por até seis meses fora de seu país.
Até o anúncio, contudo, a Venezuela experimentou um clima de incerteza diante da rocambolesca história sobre o estado de saúde do ditador, cujas versões variavam conforme a fonte. Desde que foi hospitalizado na capital cubana, em 10 de junho, o tiranete falastrão que dava pitaco em tudo e falava pelos cotovelos ficou em silêncio, levantando rumores sobre seu estado de saúde.
Seus aliados insistiam em dizer que ele havia apenas retirado um abscesso pélvico (acúmulo de pus causado por uma infecção). Contudo, a imprensa local e até jornais internacionais afirmavam que o caudilho sofreria de câncer de próstata.


O ditador do Iêmen não é visto em público desde o início do mês, quando uma bomba explodiu na mesquita do palácio presidencial. Ele foi levado a Arábia Saudita para tratar os ferimentos. O ditador teve 40% do seu corpo queimado e ficou com um dos pulmões comprometido.
Muito já se especulou sobre o estado de saúde Saleh e sobre o seu retorno ao país. Contudo, as informações são divergentes e variam conforme a fonte.
A princípio, anunciou-se que o ditador regressaria ao Iêmen após duas semanas de recuperação das duas cirurgias pelas quais passou. Poucos dias depois, o prognóstico foi bem menos otimista, indicando que talvez não fosse possível cumprir o prazo, já que o governante não se recuperava tão bem.
O vácuo político agrava a crise no Iêmen. Há quatro meses, o país tem sido palco de conflitos entre opositores do regime - que já dura 32 anos - e as tropas do governo. A revolta se intensificou em 23 de maio, com o início de combates entre forças leais ao presidente e partidários do influente xeque al-Ahmar, que se uniu à oposição.



O ditador da Coreia do Norte tem problemas cardíacos e diabetes. Em 2009, ele reapareceu em público na Assembleia Suprema do Povo após meses de ausência, suscitando rumores de que teve um derrame em agosto de 2008.
Atualmente com 69 anos, ele elevou a cargos de responsabilidade seu terceiro filho, Kim Jong-un, citado como o seu provável substituto à frente do regime comunista.
Pouco se sabe sobre o tirano, já que o país vive uma ditadura que limita a circulação de informações. Mas ele é visto no Ocidente como um playboy com hobbies cômicos. Diplomatas dissidentes do regime o descrevem como um homem paranoico e hipocondríaco que usa sapatos de plataforma para parecer mais alto do que os seus 1, 57 centímetros.



Em 2006, o ex-ditador que governou Cuba por quase cinco décadas, parou de aparecer em público devido a um câncer no intestino. Entretanto, o poder só foi transferido a seu irmão, Raúl Castro, dois anos depois. Nesse meio tempo, o governo não se pronunciava sobre o estado de saúde do tirano, apenas falava em doença grave.
Fidel tomou o poder em 1959 com a Revolução Cubana e instaurou no país um regime comunista que levou a população à miséria. Em abril deste ano, entretanto, Raúl Castro foi oficializado como primeiro-secretário no lugar de Fidel no 6º Congresso do Partido Comunista de Cuba.
O sucessor finalmente admitiu que o comunismo não funciona nem em uma ilha paradisíaca do Caribe e anunciou novas medidas para contornar a crise em que se encontra o país. Entre elas, estão a demissão de meio milhão de funcionários públicos e o fim do subsídio para alimentos e produtos de higiene.



O ditador que governou a China por 33 anos passou a não comparecer a algumas cerimônias públicas nos seus últimos meses de vida. Em junho de 1976, ele disse aos dirigentes do Partido Comunista que sabia de sua morte iminente - que, de fato, aconteceu três meses após o aviso, devido a um ataque cardíaco. Porém, a população não sabia de seu verdadeiro estado de saúde até esse momento.
Mao foi o fundador da República Popular da China e um dos mais famosos teóricos do comunismo do século 20, cujas políticas desastrosas aceleraram o declínio do país. Em 1958, ele lançou a política do “Grande Salto para a Frente”, com o objetivo de industrializar a China e matou de fome cerca de 20 milhões de pessoas.
Em 1966, com a política da “Revolução Cultural”, o tirano matou 1,5 milhão de pessoas com o objetivo de eliminar os “elementos impuros” do país e reviver o “espírito revolucionário”. Mesmo assim, ele é considerado um ícone na China, onde seu retrato ainda está exposto na Praça da Paz Celestial.



O ditador que governou o Egito por 18 anos tinha diabetes, problema nos pulmões e arteriosclerose, além de fumar três maços de cigarro por dia. Suas condições de saúde, contudo, eram desconhecidas pela população.
Quando ele morreu em 1970, devido a uma parada cardíaca, milhões de egípcios compareceram ao seu funeral em um luto coletivo. Eles lamentaram a perda de um homem, que acreditavam ser um mito, apesar de terem vivido quase 20 anos sob um regime autoritário, violento e alinhado à União Soviética.
Desde a década de 1950 até a sua morte, Nasser dominou a política do Egito e hipnotizou a população com seus discursos eletrizantes.O ditador era o símbolo do pan-arabismo (o sonho de uma nação árabe unida), que revelou-se, mais tarde, um fracasso.



O Brasil também possui um exemplo histórico de ditador que simulou um bom estado de saúde quando sofria de uma doença grave. Costa e Silva, que administrou uma das fases mais brutais da Ditadura Militar, sofreu um derrame cerebral em 1969 que levou à sua morte.
Quando era levado a um avião, ainda com vida, para ser atendido no Rio de Janeiro, os militares puseram um lenço sobre seu rosto para esconder o seu estado crítico de saúde. Durante três dias, fingiu-se que o tirano se tratava de um “forte resfriado”.
Durante seu mandato, o general fechou o Congresso Nacional e instaurou o Ato Institucional número 5 (AI-5), que suspendeu todas as liberdades democráticas e os direitos constitucionais, permitindo que a polícia investigasse, perseguisse e prendesse cidadãos sem mandado judicial.


Josef Stalin possuía problemas de saúde, não movimentava um braço, mas disfarçava e escondia tudo isso da população. Ele morreu em 1º de março de 1953 de hemorragia cerebral em seu quarto. Como ninguém podia entrar no aposento sem sua autorização prévia, Stalin só foi descoberto agonizante e à beira da morte no final do dia.
As autoridades da União Soviética ficaram planejando o que fazer após a morte de Stalin e o deixaram 14 horas sem socorro. A morte do líder da União Soviética só foi divulgada em 6 de março.

Fonte: http://veja.abril.com.br/noticia/internacional/8-ditadores-que-omitiram-doencas-para-se-manter-no-poder

domingo, 3 de julho de 2011

8 ditadores que omitiram doenças para se manter no poder

Em regimes totalitários – nos quais não há liberdade de informação - o poder é personificado na figura de um ditador forte e “sobre-humano”. Quando ele enfrenta algum problema de saúde grave, a saída é empurrar a verdade para baixo do tapete e fingir que o tirano vai muito bem, obrigado. Trata-se de uma estratégia de marketing político para evitar que a oposição ganhe espaço e para manter intacta a imagem do “soberano”. Confira na lista abaixo os casos mais famosos de ditadores que mentiram sobre seu estado de saúde.
  


Em regimes totalitários – nos quais não há liberdade de informação - o poder é personificado na figura de um ditador forte e “sobre-humano”. Quando ele enfrenta algum problema de saúde grave, a saída é empurrar a verdade para baixo do tapete e fingir que o tirano vai muito bem, obrigado. Trata-se de uma estratégia de marketing político para evitar que a oposição ganhe espaço e para manter intacta a imagem do “soberano”. Confira na lista abaixo os casos mais famosos de ditadores que mentiram sobre seu estado de saúde.

O caudilho anunciou que tem câncer em 30 de junho, após três semanas de mistério sobre o seu estado de saúde. Contudo, não foram divulgados detalhes sobre a doença, tratamento ou retorno à Venezuela. Em entrevista ao jornal americano The New York Times, o vice-presidente Elías Jaua disse que Chávez pode governar por até seis meses fora de seu país.
Até o anúncio, contudo, a Venezuela experimentou um clima de incerteza diante da rocambolesca história sobre o estado de saúde do ditador, cujas versões variavam conforme a fonte. Desde que foi hospitalizado na capital cubana, em 10 de junho, o tiranete falastrão que dava pitaco em tudo e falava pelos cotovelos ficou em silêncio, levantando rumores sobre seu estado de saúde.
Seus aliados insistiam em dizer que ele havia apenas retirado um abscesso pélvico (acúmulo de pus causado por uma infecção). Contudo, a imprensa local e até jornais internacionais afirmavam que o caudilho sofreria de câncer de próstata.


O ditador do Iêmen não é visto em público desde o início do mês, quando uma bomba explodiu na mesquita do palácio presidencial. Ele foi levado a Arábia Saudita para tratar os ferimentos. O ditador teve 40% do seu corpo queimado e ficou com um dos pulmões comprometido.
Muito já se especulou sobre o estado de saúde Saleh e sobre o seu retorno ao país. Contudo, as informações são divergentes e variam conforme a fonte.
A princípio, anunciou-se que o ditador regressaria ao Iêmen após duas semanas de recuperação das duas cirurgias pelas quais passou. Poucos dias depois, o prognóstico foi bem menos otimista, indicando que talvez não fosse possível cumprir o prazo, já que o governante não se recuperava tão bem.
O vácuo político agrava a crise no Iêmen. Há quatro meses, o país tem sido palco de conflitos entre opositores do regime - que já dura 32 anos - e as tropas do governo. A revolta se intensificou em 23 de maio, com o início de combates entre forças leais ao presidente e partidários do influente xeque al-Ahmar, que se uniu à oposição.



O ditador da Coreia do Norte tem problemas cardíacos e diabetes. Em 2009, ele reapareceu em público na Assembleia Suprema do Povo após meses de ausência, suscitando rumores de que teve um derrame em agosto de 2008.
Atualmente com 69 anos, ele elevou a cargos de responsabilidade seu terceiro filho, Kim Jong-un, citado como o seu provável substituto à frente do regime comunista.
Pouco se sabe sobre o tirano, já que o país vive uma ditadura que limita a circulação de informações. Mas ele é visto no Ocidente como um playboy com hobbies cômicos. Diplomatas dissidentes do regime o descrevem como um homem paranoico e hipocondríaco que usa sapatos de plataforma para parecer mais alto do que os seus 1, 57 centímetros.



Em 2006, o ex-ditador que governou Cuba por quase cinco décadas, parou de aparecer em público devido a um câncer no intestino. Entretanto, o poder só foi transferido a seu irmão, Raúl Castro, dois anos depois. Nesse meio tempo, o governo não se pronunciava sobre o estado de saúde do tirano, apenas falava em doença grave.
Fidel tomou o poder em 1959 com a Revolução Cubana e instaurou no país um regime comunista que levou a população à miséria. Em abril deste ano, entretanto, Raúl Castro foi oficializado como primeiro-secretário no lugar de Fidel no 6º Congresso do Partido Comunista de Cuba.
O sucessor finalmente admitiu que o comunismo não funciona nem em uma ilha paradisíaca do Caribe e anunciou novas medidas para contornar a crise em que se encontra o país. Entre elas, estão a demissão de meio milhão de funcionários públicos e o fim do subsídio para alimentos e produtos de higiene.



O ditador que governou a China por 33 anos passou a não comparecer a algumas cerimônias públicas nos seus últimos meses de vida. Em junho de 1976, ele disse aos dirigentes do Partido Comunista que sabia de sua morte iminente - que, de fato, aconteceu três meses após o aviso, devido a um ataque cardíaco. Porém, a população não sabia de seu verdadeiro estado de saúde até esse momento.
Mao foi o fundador da República Popular da China e um dos mais famosos teóricos do comunismo do século 20, cujas políticas desastrosas aceleraram o declínio do país. Em 1958, ele lançou a política do “Grande Salto para a Frente”, com o objetivo de industrializar a China e matou de fome cerca de 20 milhões de pessoas.
Em 1966, com a política da “Revolução Cultural”, o tirano matou 1,5 milhão de pessoas com o objetivo de eliminar os “elementos impuros” do país e reviver o “espírito revolucionário”. Mesmo assim, ele é considerado um ícone na China, onde seu retrato ainda está exposto na Praça da Paz Celestial.



O ditador que governou o Egito por 18 anos tinha diabetes, problema nos pulmões e arteriosclerose, além de fumar três maços de cigarro por dia. Suas condições de saúde, contudo, eram desconhecidas pela população.
Quando ele morreu em 1970, devido a uma parada cardíaca, milhões de egípcios compareceram ao seu funeral em um luto coletivo. Eles lamentaram a perda de um homem, que acreditavam ser um mito, apesar de terem vivido quase 20 anos sob um regime autoritário, violento e alinhado à União Soviética.
Desde a década de 1950 até a sua morte, Nasser dominou a política do Egito e hipnotizou a população com seus discursos eletrizantes.O ditador era o símbolo do pan-arabismo (o sonho de uma nação árabe unida), que revelou-se, mais tarde, um fracasso.



O Brasil também possui um exemplo histórico de ditador que simulou um bom estado de saúde quando sofria de uma doença grave. Costa e Silva, que administrou uma das fases mais brutais da Ditadura Militar, sofreu um derrame cerebral em 1969 que levou à sua morte.
Quando era levado a um avião, ainda com vida, para ser atendido no Rio de Janeiro, os militares puseram um lenço sobre seu rosto para esconder o seu estado crítico de saúde. Durante três dias, fingiu-se que o tirano se tratava de um “forte resfriado”.
Durante seu mandato, o general fechou o Congresso Nacional e instaurou o Ato Institucional número 5 (AI-5), que suspendeu todas as liberdades democráticas e os direitos constitucionais, permitindo que a polícia investigasse, perseguisse e prendesse cidadãos sem mandado judicial.


Josef Stalin possuía problemas de saúde, não movimentava um braço, mas disfarçava e escondia tudo isso da população. Ele morreu em 1º de março de 1953 de hemorragia cerebral em seu quarto. Como ninguém podia entrar no aposento sem sua autorização prévia, Stalin só foi descoberto agonizante e à beira da morte no final do dia.
As autoridades da União Soviética ficaram planejando o que fazer após a morte de Stalin e o deixaram 14 horas sem socorro. A morte do líder da União Soviética só foi divulgada em 6 de março.

Fonte: http://veja.abril.com.br/noticia/internacional/8-ditadores-que-omitiram-doencas-para-se-manter-no-poder

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